
Fluxus foi informalmente organizado em 1961 pelo lituano George Maciunas (1931-1978) através da Revista Fluxus se estendendo para os Estados Unidos, Europa e Japão. Outros organizadores do início do Fluxus: George Brecht, John Cage, Jackson Mac Low e Toshi Ichijanagi organizando palestras, performances, música e poesia visual.
Mais tarde outros se associaram como Joseph Beuys, Dick Higgins, Gustav Metzger, Nam June Paik ,Wolf Vostell e Yoko Ono. Allan Kaprov e Marcel Duchamp foram os criadores dos primeiros happenings, o estilo dos artistas e da teoria do Fluxus foi muito comparada a estética do Dadaísmo e do Pop art. Enquanto o fluxus se concentrava nos grandes centros urbanos da década de 60 e 70, a partir da década de 90 a comunidade Fluxus começou a se reorganizar através da internet e comunidades on-line em todo mundo trocando experiências reais de poesias visuais, performances culturais, música e vídeo (mail art).
O happening foi muito utilizado pelos artistas do Fluxus como forma de expressão da suas performances.

A exposição Fluxus na Alemanha 1962-1994 – Uma longa história com muitos nós apresenta parte das obras e registros documentais produzidos por artistas fluxistas de 1962 até 1994. Com abertura da temporada brasileira em Curitiba, a mostra segue depois para São Paulo, Buenos Aires e retorna para a Europa.A seleção das obras, cerca de 300, foi feita pela curadora alemã Gabriele Knapstein e organizada pelo Instituto de Relações Culturais com o Exterior da Alemanha (Ifa). A exposição é resultante da parceria entre o Museu Oscar Niemeyer e o Goethe- Institut/Curitiba.Os alemães Joseph Beuys (artista plástico), Henning Christiansen (pintor e músico); Wolf Vostell (artista plastico) John Cage (músico americano); George Maciunas (músico lituanês); Nam June Paik e Takako Saito, os mais conhecidos representantes de origem oriental do movimento, estão entre os principais ícones do Fluxus.



Obras



Indefinição


O movimento foi iniciado em 1962, quando ocorreu o primeiro festival Fluxus, no Museu Municipal de Wiesbaden, na Alemanha. O festival foi idealizado pelo empresário e artista lituanês George Maciunas, formado em diversas academias de arte de Nova York. Maciunas foi o primeiro a conceber uma série de concertos com o título Fluxus (Festivais Internacionais de Música Novíssima).Em quatro finais de semana, representantes de diversas manifestações artísticas se apresentaram em Wiesbaden com peças de música performática e happenings, eventos e composições de música concreta, além de audições de antigas fitas de rolo e exibição de filmes. Segundo a curadora, Gabriele Knapstein, o conceito Fluxus, originalmente concebido por Maciunas como título para uma “Revista internacional de arte novíssima, anti-arte, música, anti-música, poesia, anti-poesia, etc.”, serviu ao estímulo do infatigável organizador.“A partir de então, Fluxus serviu como descrição de numerosos concertos e eventos, manifestos e edições, que nos anos seguintes ocorreram ou foram publicados –em grande parte graças a iniciativa pessoal de Maciunas –na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.” Porém, os primeiros impulsos do movimento vieram dos Estados Unidos com o músico e compositor John Cage, no campo da música experimental.A revista programada nunca foi publicada, mas o conceito Fluxus permanece até hoje como indicação de uma “série de atividades de cunho artístico diferenciado”. Apesar da Alemanha ser a “pátria fluxista”, o movimento ultrapassou fronteiras e ganhou artistas adeptos até no Brasil. O trabalho extrapolou qualquer definição de gênero e reuniu músicos, literatos e artistas plásticos em projetos conjuntos. O resultado foi inédito.



O conceito de "faça você mesmo" permeou a obra do Fluxus, boa parte da qual existiu sob a forma de orientações escritas a serem levadas adiante por outros. Ao longo dos anos 60 e 70 realizaram-se inúmeros festivais, concertos e turnês, bem como surgiram jornais, antologias, filmes, comidas, jogos, lojas, exposições do Fluxus, e até mesmo Fluxdivórcios e Fluxcasamentos. Da mesma maneira que Cage permitia que qualquer som se tornasse música, o Fluxus permitiu que qualquer coisa fosse usada para a arte. Em um manifesto publicado em 1965, Maciunas afirmou a mesma coisa: a tarefa do artista era "demonstrar que qualquer coisa pode ser arte e que qualquer pessoa pode fazê-la".
O Fluxus foi um movimento sem sócios, sem regras, sem Papas como o surrealismo, cada um era Fluxus por si próprio. Define-se numa atitude mais geral, não é nada em particular.

Performace- Fluxus http://www.youtube.com/watch?v=O9http://www.youtube.com/watch?v=CvQ36yHGfzE&feature=relatedPj9ZJGt8k&feature=related
O Fluxus foi um movimento sem sócios, sem regras, sem Papas como o surrealismo, cada um era Fluxus por si próprio. Define-se numa atitude mais geral, não é nada em particular.


Imagens Fluxus
Yoko Ono 1
Yoko Ono 2
John Lennon
Yoko Ono e John Lennon 1
Yoko Ono e John Lennon 2